O mais belo encontro
Quantas pessoas não possuem todos os motivos para sorrir e vivem deprimidas, angustiadas? Quantas não tiveram uma infância serena e acabaram por se tornar ansiosas e impulsivas? Quantas não cresceram em casas protegidas, mas não sabem proteger minimamente a emoção e deixam os pequenos problemas ter um impacto enorme?
Discutir, gritar, impor ideias, nem de longe significa ter um Eu forte. Dizer o que vem à mente, dizer sempre a verdade, nem sempre é a expressão de um Eu maduro, mas sim de um que não tem autocontrolo. Um Eu maduro aprende o alfabeto do autodiálogo, que conversa consigo, aquieta a sua ansiedade, protege-se contra o stresse diário, repensa a sua história, transforma perdas em ganhos, crises em oportunidades.
Antes de tudo deve-se manipular as ferramentas do autodiálogo para questionar quais são os traumas que nos perturbam: excesso de peso, magreza, fealdade, incompetência? Deve-se também questionar sobre o que os controla: medo, inveja, ciúme, ideias fixas, sentimentos de inferioridade, sofrimento por antecipação, preocupações excessivas, exigir demasiado de si próprio?
Saber desenvolver a saúde psíquica é fundamental para conquistar um amor saudável e relações felizes. Ser livre não é viver em democracia, mas ter liberdade no complexo mundo psíquico que nos torna seres pensantes. Não basta ter uma moradia digna para alcançar o conforto, é preciso encontrar o mais importante dos endereços, UM ENDEREÇO DENTRO DE SI MESMA.
Dialogue consigo, vai ver que coisas maravilhosas vai descobrir…..
Fonte: Augusto Cury
Last updated: Janeiro 18, 2015
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